Publicado em 26 de abril de 2024
No Brasil, os empreendedores levam quase 410 horas, ou 51 dias de trabalho, dedicados no processo de abertura de uma pequena empresa, de acordo com Índice de Burocracia Ibero-Americano 2023.
Vale destacar que o país está no três dos que conseguem dar maior rapidez ao processo de abertura de negócios.
Durante o processo de pesquisa, foi analisada a quantidade de trâmites e controles que dificultam e encarecem as atividades, itens que podem impactar no crescimento econômico das pessoas e comunidades.
De acordo com a especialista do estudo, Mariana Piaia, “o tempo médio para abrir uma empresa medido pelo governo é de um dia e duas horas. Mas o governo mede o tempo de processamento do lado da máquina pública. Nosso Índice é um complemento importante a esse indicador, capturando o tempo que empreendedores e contadores levam para colher e preparar informações para serem adicionadas aos sistemas públicos, tanto para abertura, como também para o funcionamento anual dos negócios”.
Um outro dado levantado foi que, em 2023, as empresas de pequeno porte no Brasil gastaram, em média, 407,8 horas em trâmites burocráticos de abertura, equivalente a 17 dias corridos.
Além disso, a etapa de identificação e registro foi a mais lenta, consumindo mais de 250,8 horas, ou seja, cerca de dez dias corridos.
Enquanto isso, na etapa de requerimento de serviços fundamentais, foram consumidas um total aproximado de 130,69 horas e, no comparativo geral, leva-se em média 3,7 meses para abrir uma empresa.
Com relação aos trâmites de funcionamento, as pequenas empresas gastaram, em média, 250,8 horas, ou 10,5 dias corridos, a fim de comprimir as exigências legais de funcionamento.
É importante também destacar que 30% do esforço destina-se ao cumprimento de obrigações tributárias no país.
Conforme revelou o comparativo ibero-americano, o Brasil está em segundo lugar, ficando atrás apenas de Panamá.
Fonte: Contábeis
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